Tínhamos, pela frente, um dia em que a previsão era de chuva. E assim foi. Mas a região de Pucón tem o programa perfeito pra esses dias… as termas!
Decidimos ir pras Termas Geométricas, as mais conhecidas e, talvez, as mais diferentes, pois tem algo além dos banhos termais: a sua arquitetura única.
Ela é formada por um conjunto de passarelas, todas pintadas em vermelho, que unem várias piscinas térmicas (talvez umas vinte), cada uma com seu tamanho e temperatura. Ao final das passarelas, uma cachoeira de águas frias.
A estrutura das termas é excelente: o visitante chega, paga o ingresso (pagamos CLP $28.000 – o valor do ingresso depende do horário de entrada) e recebe uma toalha e um cadeado, com o qual fecha um dos inúmeros armários disponíveis, onde deixa seus pertences. Ao longo das passarelas, incontáveis vestiários, com armários, além de sanitários. É só escolher um deles para se trocar e deixar as coisas, prestando atenção para a localização, pra depois recolher os pertences.

O local conta também com lanchonete, com opções de quiches, sanduíches e sopas; não é permitido consumir alimentos na área das piscinas.
As piscinas possuem, dentro delas, banquinhos e pequenas arquibancadas em pedra, onde é possível sentar-se calmamente, pra relaxar. Uma placa, afixada do lado de fora, sinaliza a temperatura da água, pra que o visitante possa escolher a que desejar.
E é uma delícia! Chegamos por volta das 12h, já que ela fica um pouco distante de Pucón… cerca de 87 km. E saímos umas 16h. Tempo suficiente pra desfrutar do relaxamento das águas quentes… importante, depois da caminhada intensa do dia anterior.
No dia seguinte, foi dia de conhecer a cidade de Pucón.
Começamos pelo Monasterio Santa Clara de Pucón. O local tem entrada gratuita, mas não tem grandes atrações. Apenas dá uma bonita vista da cidade.

De lá saímos para a Playa Pucón. Era feriado de semana santa e as famílias chegavam pra andar de pedalinho e caiaque. O frio do inverno não incentivava o banho no lago.
Andamos pela Plaza de Armas, com diversas esculturas de figuras Mapuches, entalhadas em madeira.
Tentamos ir ao Museo de la Cultura Mapuche, mas estava fechado.
Margeamos toda a Baia de La Poza, de onde se tem lindas vistas do Villarrica, de vários ângulos diferentes. Tentamos ir à Penísula de Pucón, mas a área é privada e só moradores tem acesso.
Andamos bastante pelas ruas…
Na primeira foto, o Café Cassis, nosso local preferido pra comer…
… e encontramos os interessantes, e importantes, sinais para alerta de atividade vulcânica… felizmente, estava no verde!
Tomamos o delicioso sorvete de guinda, na tradicional sorveteria D’luisa.
Visitamos o Centro de Artesania, quase vizinho ao Café Cassis.

A dica de comida do dia é o El Localcito, uma pequena lanchonete situada na avenida Bernardo O’Higgins, a principal de Pucón, e que serve empanadas maravilhosas, a um preço justo. Boas pra comer e pra levar.
E encerramos o dia com mais um pôr do sol em La Poza, com direito a lua quase cheia nascendo…
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**Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.
***Viagem realizada em março de 2018. Valores informados também correspondentes a março de 2018.