FLORIDA KEYS – AS ILHAS LIGADAS POR UMA ESTRADA QUE PARECE FLUTUAR SOBRE AS ÁGUAS

Overseas Highway (foto de @alinevas)

A decisão de conhecer as Florida Keys veio de uma viagem já marcada aos Estados Unidos, pra Nova York, num mês de novembro; e a gente tava procurando um outro destino que pudesse encaixar no roteiro… daí surgiu o Everglades National Park (nesse post) e as Florida Keys, ambos parte do Condado de Monroe…

Mas de onde veio a ideia de ir justamente pra esse destino? De uma capa de revista que vimos anos antes, com a foto aérea da Overseas Highway… e porque é um lugar mais quentinho, pra o período em que se aproxima o início do inverno americano…

As Florida Keys são um arquipélago composto por cerca de 1700 ilhas, que fica no sudeste dos Estados Unidos (o início do arquipélago fica cerca de 25 km a sudeste de Miami)… bem uma pontinha no mapa dos Estados Unidos. As ilhas estão localizadas ao longo do Estreito da Flórida, dividindo o Oceano Atlântico (leste) do Golfo do México (oeste).

O arquipélago tem ilhas habitadas, das quais a mais famosa é Key West, que fica a apenas cerca 150 km de Cuba; e tem também ilhas desabitadas, sendo a mais exótica a Dry Tortugas, que sedia um parque nacional.

E de onde vem esse nome “Key West”? Reza a lenda que a palavra “key” (que, em inglês, quer dizer chave) derivou da palavra espanhola “cayo”, que quer dizer pequena ilha. A região era habitada pelos povos primitivos Calusa, até a chegada de Ponce de León, em 1521, que batizou uma das ilhas, na ponta do arquipélago, de “Cayo Hueso”, já que a pequena ilha era usada para depositar ossos de nativos mortos. O tempo passou e Cayo Hueso virou a famosa Key West, a ilha que é um dos principais destinos de veraneio dos Estados Unidos, onde se chega por uma estrada de beleza incomparável!

E falando nos porquês de Key West, ela também é conhecida como “The Conch Republic”. Aqui também reza a lenda que numa determinada ocasião, tava acontecendo uma patrulha ferrenha na US 1 (a Overseas Highway), como se fosse uma inspeção de fronteira; e, como forma de protesto, em 23 de abril de 1982, Key West declarou independência dos Estados Unidos, se autodenominando “The Conch Republic”, em homenagem ao “Conch”, nome em inglês de um molusco gigante, considerado uma iguaria no Caribe.

E as curiosidades de Key West não param por aí… vamos falar de algumas delas ao longo do post

Além de estarem num mar em tons de azul encantadores, as Florida Keys (as principais delas) são interligadas por uma única rodovia fenomenal (não tem outra palavra), com 161 km de extensão e 42 pontes: a Overseas Highway, que proporciona uma das mais deslumbrantes viagens de carro que se pode fazer!

Overseas Highway (foto de @alinevas)

E lá fomos nós por essa estrada paradisíaca, parando praticamente a cada milha…

Saímos de Miami, em um carro alugado, em direção a Key West, onde ficaríamos hospedados por alguns dias.

Vamos ver como foi?

* Como conhecer as Florida Keys?

A melhor opção é de carro, porque tem tanto lugar lindo que só a facilidade de estar num carro vai permitir parar. Tem excursões de bate e volta a partir de Miami, mas a gente acha que fica bem cansativo… são mais de 250 km…

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* Por que hospedar-se em Key West?

Apesar de ser a última das ilhas, decidimos ficar em Key West, não somente porque a ilha concentra a maior parte das hospedagens (algumas um pouco mais acessíveis, porque é um destino de hospedagem cara), mas também porque lá tem bastante coisa pra fazer… além de ser uma boa base pra conhecer outros pontos.

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* Onde nos hospedamos?

Em Key West, nós escolhemos o Westwinds Inn, um hotelzinho pequeno e charmoso, com quartos bem confortáveis em meio a um jardim, e com café da manhã incluído na diária.

 E, em Key Largo, ficamos no Hampton Inn Key Largo. Muito confortável, delicioso mesmo, à beira mar. Pena que o dia nublado e o pouco tempo que ficamos lá não ajudaram muito a aproveitar…

* Estacionamento?

Em Key West, é permitido estacionar nas ruas, embora esta não seja exatamente uma tarefa fácil, principalmente mais próximo ao centrinho. Melhor estacionar um pouco mais distante e ir andando (ou usar o trenzinho, ou o ônibus gratuito). E é preciso observar as marcações nas ruas (no asfalto mesmo) que indicam vagas reservadas aos moradores, nas quais somente eles podem estacionar.

Marcação na rua, indicando onde é possível estacionar

* Pra se deslocar?

Key West tem um trenzinho, o Conch Train, que passa pelos pontos turísticos e que parece ser bem interessante pra quem não pode ou não gosta de caminhar. Os preços variam, por exemplo, a depender se o ticket foi comprado presencialmente ou on line. Mais informações no link.

E tem ainda um sistema de ônibus gratuitos, que passa também por muitas atrações de Key West: o Duval Bus Loop. Funciona das 10h à meia noite. Mais informações, inclusive sobre o roteiro, no link.

* Como foi o clima?

Nós fomos em novembro, quando estava já chegando o inverno no hemisfério norte. Como as Florida Keys ficam bem ao sul dos Estados Unidos, a temperatura já é bem mais amena, em termos de inverno. Na verdade, ela é bem um destino pra onde os americanos fogem no inverno (e vão curtir o sol no verão).

Nós chegamos com uma temperatura agradável, por volta de 24ºC. Mas, no segundo dia por lá chegou uma “friaca”, com muito vento (quase nada de chuva) e tempo encoberto, que baixou as temperaturas pra uns 18ºC.

Depois, tivemos dias de céu limpo, mas a temperatura não subiu… e tivemos dias de céu encoberto também…

Então, pareceu-nos uma época de tempo um tanto instável.

E não espere águas quentinhas no mar… elas são frias. No segundo dia, como a temperatura externa estava amena, deu pra tomar um banho de mar. Mas foi só. Depois, o que rolou foi agasalho (casacos foram bem necessários, principalmente à noite)…

* Quantos dias ficamos?

Nós ficamos seis dias, incluindo o dia de chegada e o de regresso. Pra quem gosta de estrada, nunca é suficiente. Mas já rendeu bastante.

Acho que hoje deixaríamos um tempinho mais pra Key Largo, pra ver se conseguiríamos fazer algum passeio nos corais do John Pennekamp Coral Reef State Park.

* E pra comer?

Pra quem já leu nossas histórias por aqui, sabe que não somos muito de restaurantes. Então, comemos muito nas lanchonetes dos parques, durante o dia, e compramos (nos supermercados) comidinhas pra comer no quarto, à noite… mas temos umas diquinhas de lugares gostosos pra comer que fomos…

= Frita’s Cuban Burger Cafe – um lugar bem simples, mas estiloso, pertinho da Duval Street, mas sem os preços de lá. Serve pratos cubanos, sanduíches, e “otras cositas más”… Ah… tem um jardinzinho com mesinhas, bem legal…

= Conch Shack – uma pequena lanchonete em plena Duval Street, sempre cheia, que serve sanduíches e também comidas típicas de lá: conch fritters (uns bolinhos fritos, servidos com um molhinho bem gostoso) e lobster roll (sanduíche de lagosta, feito com pão parecido com pão de leite, aquecido na chapa… maravilhoso!). Preço joinha!

= E o stoned crab, o caranguejo grandão e “famosão” de lá? Rolou, mas não em restaurante (caro, caro!). A gente comprou numa loja perto do hotel (Eaton Street Seafood Market – 801 Eaton St… o quilo das pinças, do tamanho médio, custava $28,95) e levou pra comer. Pra quem está acostumado com caranguejo, o gosto não tem nada de especial… é apenas mais exótico, com as pinças bem grandes… diferente.

* Compras?

Key West é servida de muitos supermercados, que atendem qualquer necessidade. As seções de comidas prontas são maravilhosas, com destaque pras comidas japonesas!

Pra souvenirs, a Duval Street e a Mallory Square concentram a maior quantidade de lojas.

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Na Duval, vale a entrada na Island Style (512 Duval St)… coisas lindas e criativas, de não saber o que levar!

* E pra fazer, tem o quê?

Bom, vamos contar as coisas que fizemos lá, numa descrição dia a dia… Vamos lá?!

Dia 1

Como dissemos, nós saímos de carro de Miami, com direção a Key West.

No caminho, a Overseas Highway, com seu deslumbre, tem horas que faz a gente parecer que está andando em cima do mar… e que mar!

A vontade era de parar a cada milha…

E a primeira das paradas foi em Key Largo, a primeira das Florida Keys. Passeamos um pouquinho de carro, demos algumas paradinhas pra fotos, admiramos as caixas de correio diferentes e seguimos adiante… ainda tinha muita estrada pela frente!

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Paramos também em Islamorada, o nome de um longo vilarejo que reúne as Keys de Plantation, Windley, Upper e Lower Matecumbe e Tea Table.

A gente não vai falar de todas as paradas que fizemos, porque foram muitas, mas de uma especial e inusitada. Um acidente na rodovia estava retendo o trânsito e, por causa disso, a gente teve oportunidade de parar num ponto que dava pra observar muito bem a antiga linha de trem que vai paralela à rodovia…

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Vamos à história da linha do trem… Naquele ponto das Keys, há uma longa faixa de mar, que impedia continuar o caminho até Key West. Por isso, foi construída uma via férrea elevada, em 1909. A linha de trem operou até 1935, quando foi destruída por um furacão. Foi reconstituída e convertida para o tráfego de carro, mas outro furacão, em 1960, encerrou a carreira da ponte/ferrovia.

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Em 1982, uma nova ponte, ao lado (a que estávamos), foi construída, permitindo novamente o caminho sobre o mar: a Seven Mile Bridge, que, com comprimento de quase sete milhas, era, na época da construção, uma das mais longas do mundo.

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Passado o ponto do acidente, seguimos viagem e chegamos a Key West, ainda a tempo de dar uma voltinha e assistir ao pôr do sol na Mallory Square, uma mistura de praça e calçadão à beira mar, onde todo mundo se reúne, nos finais de tarde… tem de tudo: barraquinhas vendendo comida, artistas de rua (muitos!) e turistas disputando o melhor lugar pra assistir ao espetáculo no céu.

Foi o único dia que vimos o pôr do sol lá; nos outros dias, ou estávamos em outro lugar, ou o céu estava encoberto.

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E, quando o sol se puser, espere mais um pouco… o espetáculo vai continuar!

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Dia 2

Depois de uma caminhadinha no calçadão ao lado do porto, pegamos estrada em direção ao Bahia Honda State Park, que fica em Big Pine Key, a uns 57 Km de distância.

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No caminho pra o parque, muitas paradinhas pra admirar a paisagem… com encontros inusitados…

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Em algumas paradas, é possível descer até embaixo das pontes…

Os amiguinhos que encontramos…

O parque tem umas das mais lindas paisagens que vimos nas Florida Keys. A sua praia que já foi eleita a melhor dos EUA, é rasinha e de água não tão fria (rolou até um banho de mar).

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Mas o lindo mesmo é ver a paisagem… a baía, que dá nome ao parque… os muitos tons de azul e verde da água… e uma antiga ponte de ferro ao fundo, que tornam a paisagem única.

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Falando na ponte, dá pra subir em uma parte dela, lá no parque. Mas, antes de chegar na entrada do parque, vindo de Key West, tem uma paradinha estratégica, com uma vista especial da ponte. Vale a pena, se estiver de carro. A paisagem é muito linda!

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O parque tem estacionamento, restaurante, infraestrutura com banheiros e duchas; e oferece a possibilidade de visitar os dois lados da ilha. O acesso custa $8 por veículo e fica aberto das 8h até o pôr do sol. Dá pra andar de caiaque e stand up e fazer snorkeling (os equipamentos podem ser alugados no parque). Mais informações no link.

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No parque, o que fizemos lá foi tomar banho de mar (fizemos snorkeling, bem pertinho da praia, mas não vimos muitos peixinhos), caminhar e fotografar… admirando a paisagem…

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E ficamos esperando o pôr do sol, que é espetacular, com a ponte velha fazendo contraste!

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Dia 3

No nosso terceiro dia em Key West, em contraste com o dia ensolarado anterior, o tempo amanheceu nublado, frio e com vento. Uma mudança e tanto!

Saímos, então, caminhando pelas ruas da cidade, admirando a arquitetura fofinha de suas casas de madeira, em estilo vitoriano, pintadas em cores pastel, com varandinhas, cerquinhas brancas… muitas com a bandeira americana e da Conch Republic na fachada… muito interessante!

Chegando mais no centro, fomos conhecer o Mel Fisher Maritime Museum, que conta a história de descobertas de navios afundados, incluindo piratas; em especial a história do “caçador de tesouros” Mel Fisher, que, depois de 16 anos de busca, encontrou, em 1985, mais de 40 toneladas de ouro e prata nos destroços do barco da coroa espanhola “Nossa Senhora de Atocha”, afundado em 1622 no arquipélago de Florida Keys, em meio a um furacão, quando retornava para a Europa.

Vimos também uma exposição sobre as travessias de cubanos que tentam vir, pelo mar, para os Estados Unidos, em pequenos barquinhos (são apenas 150 km de Cuba).

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Depois, fomos conhecer a Casa Museu de Ernest Hemingway, famoso escritor americano de romances, como “O velho e o mar”.

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O museu fica em uma linda casa colonial espanhola, onde Hemingway viveu entre 1931 e 1940. Lá estão vários móveis, objetos e escritos que pertenceram a ele.

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Mas, talvez a grande atração casa sejam as dezenas de gatos (mais de 60), descendentes da gatinha branca (Snow White) do escritor, que ele ganhou de um capitão de navio. E muitos desses gatos, herdaram a mutação genética de Snow, e têm seis dedos nas patas (gatos têm cinco dedos).

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Os gatos vivem na casa-museu, livres pelas salas, quartos e jardins, loja… muitíssimo bem cuidados pelos funcionários do museu e mimados pelos turistas… tem até um cemitério para os bichanos que se foram.

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Para entrar na casa-museu, o ingresso custa U$15 e o tour guiado está incluído. Aberta das 8h às 17h. Link para informações.

E, falando em Hemingway, uma bela frase dele: “É bom ter um fim para a jornada, mas é a jornada que importa, no fim.”

Saindo de lá, demos uma esticadinha até o “Southernmost Point”, um marco que, supostamente, fica a 90 milhas de Cuba.

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Bom, além de não ser verdade a informação de que é o ponto mais ao sul dos EUA continental, porque esse ponto mais ao sul fica numa base naval ali perto (onde não se pode visitar), tem uma fila enooooorme para tirar foto. Preferimos não entrar na fila e ficar observando… Depois, voltamos caminhando em direção ao hotel… observando a cidade e seus muitos galos…

Embora não seja exatamente um ponto turístico, os  galos e galinhas são uma das atrações mais curiosas de Key West. Eles vivem flanando nas ruas, passeando numa boa… e chamando a atenção de turistas curiosos como nós…

Entre as muitas explicações pra tantos galos soltos pelas ruas, está a de que, quando a rinha de galo, que era comum na região das Keys, foi oficialmente proibida, os galos perderam a “serventia” e já não valia mais a pena criá-los. Como resultado, eles foram soltos pelas ruas, onde vivem até hoje. E são protegidos por lei… mais uma peculiaridade de Key West.

E um pouquinho de Key West à noite…

Dia 4

Nesse quarto dia, o sol voltou… mas o friozinho de 19ºC, acompanhado de bastante vento, permaneceu.

Começamos com uma passadinha no Marco 0 (ou Mile Marker 0) da US 1, que é uma das estradas mais longas dos EUA, indo da pontinha sul da Flórida (onde estávamos) até o Maine.

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A parada seguinte desse dia seria o Key West Light House.

No caminho, passamos pelo Southernmost Prayer and Faith Center. É um local de oração e fé, como o próprio nome diz, e que é também “interdenominational” ou “nondenominational” (não denominacional), que é referente à prática da fé cristã, sem vinculação com qualquer denominação cristã específica. Muito, muito interessante…

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Southernmost Prayer and Faith Center

E, falando em locais de fé, Key West é a localidade dos Estados Unidos com maior índice de igrejas por habitante. Bem curioso!

E seguimos pra o farol…

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O Key West Light House foi, durante mais de cem anos, a segurança das embarcações nas águas rasas das Florida Keys.

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Hoje, transformado em elemento histórico, fica em meio a um lindo jardim. Tem 88 degraus e custa $10 pra subir.

O ingresso dá acesso também a um pequeno museu, o Keeper’s Quarters Museum, que mostra como eram os alojamentos dos faroleiros, com objetos de época.

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De lá de cima a gente tem uma vista linda da cidade. Vale a pena subir!

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Saindo do farol, fomos pra o Fort Zachary Taylor Historic State Park…

Fomos a pé mesmo, aproveitando pra observar as ruas, as pessoas…

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O parque sedia o Fort Taylor, um monumento histórico anterior à Guerra Civil Americana. Feito de tijolinhos vermelhos, dá uma boa ideia de como viviam os soldados na época de sua atividade como fortaleza.

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O formato do forte é bem interessante, mas sua localização é que é o espetáculo. Ah… dá pra subir nas muralhas, o que ajuda a dar uma bela vista do parque e do mar…

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Sim, o parque que rodeia o forte está à beira-mar, em uma das praias mais lindas de Key West, com águas azuis absolutamente transparentes.

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Parecia muito boa pra um mergulho, não fosse a temperatura externa (19ºC) e da água… sei lá quantos graus… mas é bom que se diga que tinha gente na água. Nós é que não tivemos coragem… estávamos mesmo é de casaco, por causa do ventinho geladinho…

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É o parque mais ao sul da parte continental dos Estados Unidos e conta com uma ótima infraestrutura: estacionamento bom, mesas para piqueniques, banheiros, duchas de água doce, pequenas trilhas. O ingresso é cobrado pela quantidade de pessoas no carro, ou individualmente, pra quem está a pé ou de bicicleta (pagamos $5 pros dois, a pé). Para mais informações é só clicar neste linkPra comer, tem o Cayo Hueso Café, que funciona de 10h às 17h (ao que parece, também aluga cadeiras de praia, cadeiras de rodas especiais, barracas e snorkel).

O parque funciona das 8h até o por do sol, 365 dias do ano (o forte fecha às 17h)…

E é um dos melhores lugares pra ver o por do sol de Key West, sem o amontoado de gente da Mallory Square… e foi lá que assistimos a mais um espetáculo do astro rei…

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Dia 5

Foi um dia que amanheceu com sol e findou nublado…

Logo pela manhã, saímos andando em direção a algumas praias de Key West (como se a temperatura estivesse permitindo grandes banhos de mar… continuávamos com céu azul e ventinho gelado)…

No caminho, passamos pela Saint Mary Star of The Sea Church, a pequena basílica católica de Santa Maria Estrela do Mar… tem uma arquitetura bem bonita, com jardins muito bem cuidados. É a primeira igreja católica do Sul dos Estados Unidos.

Continuando nossas andanças, chegamos a Higgs Beach… cor da água maravilhosa e com um parque próximo, para os “doguinhos”.

Por ali está o Key West AIDS Memorial, um tributo às pessoas que morreram em decorrência da AIDS. Os seus nomes estão inscritos em granito, na passarela que se aproxima do White Street Pier e também tem frases que falam de amor e respeito.

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Pertinho dali, está o Edward B. Knight Pier, um píer bem lindão e espaçoso, construído em homenagem ao filantropo Edward B. Knight. Impressiona ali a cor da água que a gente consegue ver de cima do píer… deve ser um bom lugar também pra ver o pôr do sol, mas não esperamos por ele lá…

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Fomos passear um pouco mais e chegamos ao West Martello Tower, uma torre histórica, parte de uma fortificação construída em 1862, durante a Guerra Civil; é uma das estruturas restantes da era da Guerra Civil na ilha (assim como o Fort Zachary, que já falamos aqui). Mais tarde, quando a estrutura ia ser demolida, foi adotada pelo Key West Garden Club, o que faz com que tenha um bonito jardim em seu interior.

Fica aberta diariamente, das 09h30 às 17h; e tem entrada gratuita, aceitando donativos pra ajudar na preservação do local, incluindo os jardins. Mais informações no link.

Pertinho dali fica outro lugar bem legal que visitamos: o Key West Wildlife Center, um centro para reabilitação de animais resgatados e/ou machucados, da fauna da ilha.

A entrada é gratuita e tem uma trilha pequenininha, onde a gente passa por alguns viveiros, onde os animais se recuperam, até chegar ao Turtle Pond, um pequeno lago, cheinho de tartarugas e muitas aves…

Saindo dali e querendo aproveitar ao máximo nosso tempo em Key West, fomos em direção à Key West Bight Marina.

A essa altura, o tempo já estava bem fechado… mas a gente encontra beleza e acha coisas interessantes mesmo assim… saímos andando, pela marina, desde perto de nosso hotel, até a Mallory Square… sempre fotografando e observando…

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Antes da Mallory, uma paradinha numa doceria pra experimentar a sobremesa típica de Key West: a Key Lime Pie, uma torta de limão, mas com um sabor bem forte…

Dia 6

Nosso dia de deixar Key West amanheceu beeeeem nublado…

Pegamos estrada… os planos eram ir pra Key Largo, pra conhecer o John Pennekamp Coral Reef State Park.

De fato, chegamos a Key Largo, fizemos check in no hotel e fomos pro parque. Pra entrar com carro, pagamos $9; o local tem estacionamento, mesas pra piquenique, mas não tem muita opção de comida; funciona das 8h até o pôr do sol. O lugar é bem bonito, mesmo com o céu nublado. Mas não deu pra curtir muito. Os passeios de barco não estavam saindo. Sobrava apenas caminhar, fazer snorkeling e andar de caiaque. Ficamos com a primeira opção, fugindo da água fria num dia de céu nublado.

A propósito, o John Pennekamp Coral Reef State Park é o primeiro parque submarino nos Estados Unidos, onde os recifes de coral são a principal atração e são também preservados. Lá, estão os únicos recifes de coral vivo nos Estados Unidos, que pode ser visto em passeios de barco com fundo de vidro, por exemplo (barcos que não estavam saindo naquela tarde, e não soubemos o motivo). Mais informações no link.

Dia 7

Último dia por lá… era dia de partir de Key Largo pra Miami…

E amanheceu um dia ensolarado, de céu azul, que nos acompanhou até o aeroporto, onde pegamos o voo de volta pro Brasil.

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* Se quiser ver mais sobre essa viagem, é só visitar os destaques das stories, no nosso perfil no Instagram: @porquesomosdomundo.

** Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.

*** Viagem realizada em novembro de 2018. Valores informados também correspondentes a novembro de 2018.

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