
O nosso último dia em Pucón, foi dia de cachoeiras…
Começamos pelos Saltos Marimán, que ficam a 16 km de Pucón. O acesso é fácil, já que a entrada fica à beira da estrada. A trilha, pequena, é toda em passarelas de madeira, e é percorrida em poucos minutos. O acesso custa CLP $1500 por pessoa. O local não tem estacionamento, de forma que o carro fica parado na estrada mesmo. Deve ser meio complicado, em dias de muito movimento. Quando chegamos lá, não havia ninguém visitando o local. Apesar de ser bem estruturado, não vimos banheiros.
Os Saltos são pequenas quedas no Río Pucón ou Minetue, de água esverdeada. São bonitos, mas nada de espetacular.
Saindo de lá, fomos conhecer o Salto Palguín. Fica 12 km adiante. A estrada é difícil, com trechos ruins de subir… mas dá pra chegar em carro de passeio mesmo, como nós estávamos. O local tem estrutura bem rústica, mas tem banheiro. A trilha é pequena, fácil: uma descida com corrimão… de forma que a visita é bem rápida. O acesso custa CLP $2.000 cada pessoa.
É uma cachoeira bonita, com as águas caindo em um poço redondo, de água verde-esmeralda. A vista é só de cima, de uma passarela de madeira.
Seguindo adiante, fomos ao Salto La China. A entrada custa CLP $2.000 cada pessoa. O acesso é fácil e sinalizado (cerca de 2 km após o Palguín); e o local conta com boa estrutura, com estacionamento, banheiros e restaurante.
Aqui, demoramos um pouco mais. Apesar de a trilha ser pequena, cerca de 500 m, existem várias possibilidades de observação e de acesso ao Salto. Foram momentos de muitas fotos e o local que escolhemos para nosso lanche de almoço.
O Salto é lindo, imponente! É visto de baixo, o que parece aumentar seu tamanho. É tão alto que é muito difícil de fotografar por inteiro. Produz um spray forte, que, por vezes, forma arco-íris.
Foi nesse local que descobrimos de onde vinha o cheiro delicioso que sentíamos, por diversas vezes, nas trilhas: uma árvore chamada Tepa, que exale um aroma de jasmin… era curioso, que sentíamos o cheiro, mas não conseguíamos identificar de onde vinha… a Tepa foi a solução do mistério.
Por fim, o Salto El Leon (fotografia que abre o post).
O acesso também é fácil, cerca de 2 km a partir do La China. E o local também conta com estrutura de banheiros e estacionamento. O acesso custa CLP $2.500.
E uma trilha curta leva ao mais imponente dos saltos, com 92 metros de altura. É impressionante! O spray não é forte, é fortíssimo… difícil fotografar… difícil não ficar molhado… se tiver tempo, espere pra o vento dar uma trégua e conseguir aproximar-se para além da pequena ponte de madeira. Vale a pena!
Por ficarem em locais, em geral, rodeados de vegetação, o horário ideal para ir os Saltos (todos os que vimos nesse dia) é com o sol o mais alto possível. A latitude em que estão situados, não ajuda muito nesse ponto. E também a distância entre eles. Mas pareceu-nos que, dessa forma que fizemos, foi adequada, porque conseguimos ver todos iluminados. E a ordem em que visitamos foi muito boa: dos menores para o maior. Talvez, se fosse o contrário, não seria tão interessante.
Uma dica: É importante levar dinheiro em espécie, porque os locais não aceitam cartão.
Terminados os saltos, a nossa inquietude nos levou a tentar visitar uma feira Mapuche chamada Kui Kui, mas não estava funcionando. Próximo de lá, na volta, tivemos a bela visão dos vulcões Villarrica e Lanín, com o río Pucón abaixo… uma linda paisagem!
E retornamos a Pucón a tempo de ver o nosso último pôr do sol da viagem, novamente em La Poza.
O jantar de despedida foi no Viva Perú, de comida peruana maravilhosa.
No dia seguinte, pegamos o carro de volta a Temuco, voamos pra Santiago e de lá pra o Brasil…
Exposição no aeroporto de Temuco…
Foi uma viagem especial, num ritmo nosso, mas intenso… com grande contato com a natureza e suas belezas… muitos rios de água azul, verde… vulcões, lagos, vegetação exuberante, animais nativos… sabores deliciosos e noites de sono revigorante… uma viagem de descobertas, que recomendamos enfaticamente…
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** Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.
***Viagem realizada em março de 2018. Valores informados também correspondentes a março de 2018.