Mais um dia com tempo bom em Pucón, partimos pra o grande desafio da viagem: o Parque Huerquehue.

O Parque fica a cerca de 35 km de Pucón, com estrada parte em asfalto, parte em terra; e tem transporte público até lá, com a Buses Caburgua (se fizer essa opção, melhor informar-se antes sobre os horários disponíveis, porque, ao que lemos, eles são limitados).

O ingresso custa CLP $5.000, para adultos. Está aberto das 08h30 às 20h, na alta temporada; e das 08h30 às 18h, na baixa temporada. Estivemos lá na baixa temporada; quando saímos eram 19h, o escritório da recepção estava fechado, mas não havia qualquer controle de saída.

É um lugar encantador, com muita vegetação e diversos lagos, onde existem variados tipos de trilha, com diferentes durações (de uma hora a quatro dias) e níveis de dificuldade. Também é possível acampar. Informações sobre as diferentes trilhas no link.

A gente queria uma trilha que pudesse ser feita em apenas um dia, mas não muito pequena. Das disponíveis, a que mais as pessoas falavam nos blogs era a Los Lagos. E foi ela que escolhemos.

Tem 12 km de ida (!), com nível de dificuldade média (declarada), e leva a duas cachoeiras, dois mirantes e quatro lagos.

Chegamos ao parque por volta das 11h00. Pagamos as entradas, arrumamos as mochilas e lá fomos nós. O início da trilha é bem tranquilo, em terreno plano.

Depois começam os trechos em aclive… e aí o bicho pega! Pelo que calculamos, nós andamos cerca de 20 km, com mais ou menos 6 km de subida (e 6 km de descida!… subiu, tem que descer!), porque fomos às duas cachoeiras (que são derivações da trilha principal) e não fomos ao Lago Huerquehue.

A primeira parada é no Lago Tinquilco.

 

Seguindo adiante, a próxima parada foi a Cascada Nido de Águila.

Depois, o primeiro mirante, a 953 metros de altitude, com vista pra o Volcán Villarrica.

Mais à frente, o segundo mirante, a 1954 msnm… a visão da paisagem começa a ser mais ampla… e aparece o Lago Tinquilco…

Chegamos, então, ao Lago Chico.

 

Depois, Laguna Verde.

É um lugar de paisagens muito, muito bonitas…

Ao nível da Laguna, uma prainha foi nosso ponto de parada para piquenique…

Daí, começamos nosso caminho de volta… passando pela Laguna Toro.

 

E ainda, Cascada Trufulco.

Das atrações da trilha, faltou o Lago Huerquehue. Mas tínhamos que pensar na volta e decidimos não ir. Lembrando Rodrigo Raineri (alpinista que já esteve diversas vezes no Everest), no seu livro “No Teto do Mundo”, quando for fazer uma trilha, pense sempre que terá que voltar e que vai precisar de energia pra isso. Ele deve entender bem disso!

No caminho, encontramos diversas pessoas e grupos, de diversas origens… um senhor e uma senhora, que aparentavam estar ao redor dos 70, e que nos deixaram pra trás várias vezes… rsrsrs… um casal com duas crianças (um menino, o menor, aparentando uns oito anos, e uma menina, de cerca de dez anos), que fizeram toda a trilha… encontramos com eles no início da trilha e quando iniciamos a volta, lá no Lago Chico, os encontramos novamente… e as crianças pareciam que estavam iniciando a trilha… encontramos vários grupos de pessoas exaustas, perguntando: “falta muito ‘papai smurf’?”… rsrsrs… atletas subindo quase correndo…

No início da trilha, passamos por um local que vendia lanches; mas que estava fechado na volta. É melhor ir abastecido com comida e água.

A trilha é muito bem sinalizada, com indicação, inclusive, dos quilômetros, mas não é exatamente fácil. Muita, muita subida, escadas, raízes expostas no solo, trechos escorregadios e com lama (era final do verão)… mas tudo vale a pena!

São paisagens escandalosamente lindas! Huerquehue significa “lugar de mensageiros”, na língua mapuche… e foi como que estivéssemos visitando esses “mensageiros” da natureza!

As paisagens na trilha de volta…

Foi uma experiência incrível e desafiadora!

No caminho de volta, ainda encontramos um pequeno “monito”, um minúsculo marsupial (que mede de 8 a 13 cm) endêmico do Chile e Argentina.

Na entrada do Parque, éramos um dos últimos carros…

No caminho, uma nuvem lenticular…

E o colorido do entardecer…

E, voltamos a Pucón, ainda a tempo de ver mais um pôr do sol…

 

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LAGOS ANDINOS NO CHILE – PUCÓN: A CHEGADA E O PRIMEIRO DIA

LAGOS ANDINOS NO CHILE – PUCÓN: TERCEIRO E QUARTO DIAS

LAGOS ANDINOS NO CHILE – PUCÓN: QUINTO DIA

LAGOS ANDINOS NO CHILE – FRUTILLAR

LAGOS ANDINOS NO CHILE – PUERTO VARAS: A CHEGADA E O PRIMEIRO DIA

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RESERVA HUILO HUILO – O REINO ENCANTADO NO CORAÇÃO DA SELVA PATAGÔNICA – PARTE I

RESERVA HUILO HUILO – O REINO ENCANTADO NO CORAÇÃO DA SELVA PATAGÔNICA – PARTE II

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* Se quiser ver mais sobre essa viagem, é só visitar os destaques das stories, no nosso perfil no Instagram: @porquesomosdomundo.

** Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.

***Viagem realizada em março de 2018. Valores informados também correspondentes a março de 2018.