DUTO DO QUEBÓ – BOM JARDIM-MT

DutoQuebó
#PraCegoVer: fotografia de um rio, da perspectiva de quem está nele. Águas de cor levemente bege. Na lateral esquerda, vegetação verde. Na lateral direita, um barranco de areia, com vegetação verde. Uma pessoa, de blusa azul claro, calça branca e capacete amarelo, está sentada, de costas, em uma boia vermelha e amarela, dentro do rio. No canto inferior esquerdo, em letras cor cinza, a inscrição @porquesomosdomundo. Fim da descrição.

O dia seguinte amanheceu novamente nublado e mais frio ainda (17ºC), mas resolvemos encarar os passeios mesmo assim. Sábia decisão. O dia abriu e acabou num lindo pôr do sol.

Solicitamos a troca de horário dos passeios, pra irmos ao Duto do Quebó pela manhã, voltarmos pra o Aquário Encantado pra o almoço e flutuação à tarde, pra finalizarmos o dia no Mirante do Cerrado. E assim foi.

Partimos em direção ao local conhecido como Duto do Quebó, para fazer boia cross.

A gente não sabe porque o local se chama assim. Na verdade, nem perguntamos isso. Talvez porque o percurso de boia é feito no rio Quebozinho e passa pela Caverna de Cerquinha, que não deixa de ser um “duto”.

Seja como for, é um passeio que, quando planejamos a viagem, não nos empolgou. Ficamos pensando naqueles passeios em que parece que o “objetivo” é derrubar as pessoas das boias, pra risada de todos. Mas, não. O passeio é uma delícia. Você sai deslizando calmamente (às vezes, nem tanto) nas águas do rio, observando a paisagem… é muito divertido! O boia cross consiste em descer o rio em cima de uma grande boia. E, no caso do Duto do Quebó, a boia é individual e há um item a mais: o percurso atravessa uma caverna, a Caverna de Cerquinha.

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O Duto do Quebó fica a 38 km da Vila, sempre por estrada de chão. A estrada é bem sinalizada.

Chegando lá, já com sol e céu azul, fomos convidados a colocar o capacete e o calçado (equipamentos obrigatórios) e o colete (opcional; o rio estava na altura do joelho).

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Então cada um pegou sua lanterna e sua boia e, depois de uma pequena caminhada, estávamos na margem do rio. O guia local explicou a forma correta de sentar na boia e iniciamos a descida. Éramos cinco pessoas, incluindo o guia.

Deixamos a correnteza levar as boias, flutuando e girando ao sabor da água… às vezes ela nos leva até a margem e aí entendemos a obrigatoriedade do calçado: é um pequeno empurrão com os pés que nos traz de volta ao percurso… há que sempre tomar cuidado com as pedras e galhos.

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Falando em percurso, ele tem 2 km, que passam rapidinho… Num determinado ponto, a caverna se aproxima. Uma corda do lado de fora faz com que paremos. Dali, a pedido do guia, nos juntamos todos, segurando nas boias uns dos outros, e lanternas a postos, entramos na caverna, escura e cheinha de morcegos. É um tanto difícil observar a caverna lá dentro, mesmo com as lanternas: estamos em movimento, segurando as boias e as lanternas… Dá pra ver apenas um pouco das formações e do brilho das rochas… são cerca de 200 metros de travessia da caverna (o guia nos informou 300 m), que tem 10 m de altura; quando, então, podemos nos soltar e prosseguir na descida do rio.

No final do percurso, uma kombi está à espera, pra levar-nos de volta, junto com as boias, para a sede da fazenda.

Ao que nos pareceu, o passeio atrai mais pela aventura, embora talvez pudesse ser mais explorado no sentido de mostrar melhor a caverna e suas formações. De qualquer forma, foi uma agradável surpresa.

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Logo na saída da propriedade, há um local indicado como Ponte de Pedra. É uma “ponte” sobre o Rio Quebó, naturalmente esculpida na rocha. O curioso é que o tráfego de veículos passa sobre ela, na estrada pra o Duto. Pena que, quando estivemos lá, o local estava muito mal cuidado, cheio de mato, não dando nem pra ver direito.

Algumas informações adicionais…

– o passeio dura por volta de 1h, já no atrativo;

– a infraestrutura de recepção é simples, mas conta banheiros e vestiários;

– há possibilidade de almoço, que deve ser agendado;

– custo do passeio: R$75,00, por pessoa, incluindo os equipamentos.

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* Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.

**Viagem realizada em junho de 2018. Valores informados também correspondentes a junho de 2018.

 

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