
Definitivamente, Washington é muito mais que um bate e volta a partir de Nova York, ou outra cidade americana. Estivemos lá de sábado a quarta e o que sentimos é que foi pouco tempo pra explorar a cidade. Ela não é frenética como NY, mas oferece uma variedade de opções que pede tempo pra desfrutar, como, por exemplo, os museus do Instituto Smithsonian.
A gente preparou uma lista de posts, contanto como foi a nossa experiência por lá; e acrescentamos um conjunto de dicas, sobre transporte, hospedagem, pra ajudar no planejamento de sua viagem.
Divirta-se!
Lista de posts:
WASHINGTON – MUITO MAIS QUE UMA CAPITAL POLÍTICA
WASHINGTON – PRIMEIRAS ANDANÇAS
UM DOMINGO DE MUITA CAMINHADA – MAIS UM DIA EM DC
Chegando a DC
Dependendo de onde se venha, além das opções de ônibus, trem e carro, é possível chegar a DC por três aeroportos:
1 – O Reagan Airport, localizado em Arlington. É o mais próximo e de mais fácil acesso, já que é servido por duas linhas de metrô. Todavia, é um aeroporto mais para voos nacionais.
2 – O BWI, localizado em Baltimore. É o mais distante dos aeroportos, cerca de 1h20 de DC. Também recebe voos internacionais. É possível chegar e sair dele de transporte público, mas não vivemos essa experiência.
3 – O Washington Dulles, localizado em Dulles, cerca de 40 minutos de DC. É onde chegam grande parte dos voos internacionais, inclusive os vindos do Brasil. O metrô ainda não chega até ele. Mas é possível chegar e sair de transporte público, conjugando ônibus e metrô. Pra sair dele, há a linha 5A de ônibus (que em novembro de 2016 custou U$7) que parte do desembarque e leva até as estações L’Enfant Plaza e Rosslyn. Desta última, dependendo de onde você vá, pode ser possível pegar um Circulator (um ônibus que faz trajetos em regiões especificas e, na ocasião, custava U$1). Há também a opção de, no aeroporto, pegar o ônibus da Silver Line (U$5), que leva até a estação de metrô While-Reston. Existem, ainda, opções de taxi e shuttle.
É necessário avaliar a melhor opção, considerando pra onde você vai ao sair do aeroporto, onde fica o hotel que irá hospedar-se; levando em conta, inclusive, que a passagem do metrô em DC é calculada com base na distância percorrida. Como nosso hotel era na região do Dupont Circle, ficou melhor a opção com os dois ônibus (5A e Circulator).
4 – As chegadas mais comuns de trem e ônibus são pela Union Station, já no centro de DC, o que facilita a questão do transporte até o hotel, ou local de hospedagem.
Transporte em DC
1 – DC tem um sistema de transporte maravilhoso, incluindo ônibus, inclusive o Circulator, e metrô.

Em todos é possível usar o Smartrip card, um cartão recarregável, que pode ser comprado em algumas estações de metrô, e em outros locais (mais informações no site).
A tarifa de metrô varia de acordo com a distância percorrida. Na entrada das estações, nas máquinas que recarregam os Smartips e vendem bilhetes avulsos, tem uma tabela em que é possível ver quanto custará a viagem a partir daquela estação pra todas as outras da rede do metrô.
É preciso ficar atento porque é necessário ter crédito suficiente quando for passar o cartão na saída da estação (passa na entrada e na saída); se for necessário completar, existem máquinas que recarregam o cartão na parte de dentro.
Máquina de venda de bilhetes e recarga de cartões. As da parte de dentro das estações de metrô são similares a esta.
2 – Os mapas do ônibus, inclusive o circulator, e do metrô ajudam (e muito!) pra montar o itinerário da viagem, fazendo o menor número de trocas de trens, bem assim pagando menos.
Sobre hospedagem
DC não tem exatamente hotéis baratos, principalmente na área mais central, próximo das principais atrações, como o The Mall. Lemos algumas dicas sobre não ficar lá propriamente, mas nas próximidades, como em Arlingon. De fato, os preços são um pouco menores, mas a distância e o tempo pra chegar à cidade nos desanimaram.
Acabamos optando por ficar em um pequeno hotel, perto do Dupont Circle, que achamos com um preço razoável e ainda tinha próximos o metrô e o Circulator: o The Baron.
Mas fica aqui a dica que recebemos, depois da viagem, de amigos que assim fizeram: hospedar-se em Arlington, logo depois da ponte, próximo a Georgetown, ou nele mesmo: os preços são menores, mas o transporte é fácil, com o Circulator por Georgetown e o metrô na estação Rosslyn, em Arlington.
Sobre comer
Não somos viajantes de comer frequentemente em restaurantes. Na verdade, quando estamos viajando, comer é um apêndice, mas a que podemos dedicar momentos especiais, pra fazer novas experiências. Tudo depende da ocasião e do tempo disponível. Em DC, comemos muito na Pret a Manger, uma rede de comida pronta, mais natural, com muitas saladas, sanduíches e sopas, que descobrimos em NY. Ela está espalhada por toda parte, também de DC, e oferece comida saborosa, de qualidade, por um preço camarada.
De DC a NY
Como já mencionamos nos posts, nossa viagem de Washington a Nova York foi feita de ônibus. Compramos os bilhetes pela internet, por U$10 cada, na Megabus. Quanto maior a antecedência da compra, menor é o preço. Os ônibus são muito confortáveis, com wifi free, e a viagem dura tranquilas 4 a 5 horas, dependendo do horário escolhido. Sem dúvida uma excelente opção, mais barata que o avião e o trem. Recomendamos!

*Os valores informados no post referem-se a novembro de 2016.
** Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.