NORUEGA – INFORMAÇÕES DE VIAGEM: TRANSPORTE, CÂMBIO, “TAX FREE” E MAIS

Neste post, a gente fala de questões práticas de nossa viagem à Noruega, especialmente de Oslo, como hospedagem, transporte de e para o aeroporto, câmbio, devolução de imposto, no sistema tax free… São informações que podem ajudar no planejamento,  como também no desenrolar da viagem.

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Oslo Scentralstation – Estação Central

→ TRANSPORTE DE/PARA O AEROPORTO DE OSLO

O aeroporto de Oslo (Oslo Airport Gardermoen) e o centro da cidade são ligados por dois sistemas de trens: o “Fly to get” e o da “NSB”. Os trens de ambos usam os mesmos trilhos e param nas mesmas estações (entre a estação do aeroporto e a central, eles param em apenas mais uma: Lilestrom); fazem o percurso no mesmo tempo e vendem os bilhetes em máquinas automáticas.

A diferença entre eles? O preço.

No primeiro, o trecho custa NOK 180 e, no segundo, NOK 90. Os trens da NSB têm, inclusive, espaço para acomodar malas… e tem um monte de gente viajando com mala… ou seja, a escolha por um ou outro é de custo e “charme”, por assim dizer. Nós não fizemos a comparação de preços com outros pontos da cidade, mas cremos que deve manter a mesma proporção na diferença. Nós também não viajamos no Fly to get; mas podemos assegurar que os trens da NSB são extremamente confortáveis, com vagões com portas automáticas, banheiros e máquinas para compra de lanches. Achamos que a escolha, pela metade do preço, vale a pena!

Interior do trem e da estação

As máquinas pra compra dos bilhetes são muito simples: o usuário escolhe a estação em que está e para qual deseja ir; efetua o pagamento e pronto! No bilhete, vem escrito o tempo de validade (salvo engano, o que compramos, era de uma hora e meia.

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Máquina de compra de bilhetes

A estação central é “Oslo S” e a estação do aeroporto é “Oslo Lufthavn”.

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Estação de trem no aeroporto

Para maiores informações sobre o trem NSB: https://www.nsb.no/en/frontpage.

→ SOBRE O SISTEMA DE TRANSPORTE EM OSLO

Em Oslo, você pode usar o mesmo bilhete em todo o sistema de transporte: ônibus, metrô, trem e ferry. Eles podem ser comprados facilmente em máquinas nas estações de metrô e trem e paradas de ônibus (não sei se todas… nem como funciona no ferry…)

Nós usamos apenas o metrô e tivemos uma certa dificuldade, já que os mapas com as estações estão dentro da área em que o usuário já deve estar com o bilhete. E como os preços dos bilhetes são calculados em função da zona, não achamos muito prático.

No dia em que usamos o metrô, usamos o zoom da câmera pra tirar uma foto do mapa e descobrir quais linhas iam até o nosso destino (Vigeland Sculpture Park). Descobertas as linhas que passavam pela estação Vigelandsparken, compramos o bilhete (zona 1), entramos na estação e pegamos o primeiro que passou, entre os possíveis. Qual não foi a nossa surpresa quando, no meio do percurso, todos descem do metrô; nós, entretidos consultando o mapa da cidade, sequer percebemos; até que uma senhora (graças a Deus!) veio nos avisar que teríamos que descer (porque o trem ia voltar), passar por um túnel e pegar outro trem. Coisas de viagem… mas acabamos chegando na estação certa!

Se a intenção for usar o metrô, melhor pesquisar antes…

→ FALANDO DE ALIMENTAÇÃO

Já mencionamos em outro post que procuramos, em viagens, comer da maneira mais prática (acessível também), pra não “perder” tempo em restaurantes… Na Noruega, especialmente em Oslo, não foi diferente: comemos muito em food trucks e compramos muita coisa em delicatessens e supermercados.

E, assim, não deixamos de experimentar o cachorro-quente (que não tem molho, mas tinha uns acompanhamentos bem gostosos); e o delicioso queijo marrom, o brunost (feito com soro de leite de vaca, ele tem um gosto suave, doce, que lembra doce de leite). O iogurte de lá é simplesmente maravilhoso! E o chocolate? Melhor nem falar… procure pelo Melkesjokolade… irresistível!

Não conhecíamos comidas realmente típicas, por isso não as procuramos. Fomos provando o que aparecia. Nos dias em que estivemos em Tromsø, o nosso hotel incluía, além do café da manhã, um café da tarde e o jantar. No café da tarde, provamos waffles, mas eram similares aos que já comemos em outros lugares. No jantar, tinha sempre batatas e cogumelos e, num dos dias, o comentário no grupo era de que era carne de rena… não sabemos se era… a placa com o menu era em norueguês e esquecemos de fotografar pra ver depois; mas, se era, a carne é gostosa e macia.

Os cafés da manhã dos hotéis (exceto o de Oslo, os demais incluíam café da manhã) eram maravilhosos… muita coisa do chamado padrão americano (pão, ovos, bacon, suco, café, queijos, frutas…), mas algumas novidades e destaques. Os destaques ficam por conta dos pães, muitos com grãos, deliciosos; dos queijos, além do brunost, outros queijos famosos, como o brie; e dos (já dissemos) iogurtes deliciosos; e as novidades ficaram por conta dos peixes, em conserva e crus; ou ovas, como caviar (caviar no supermercado, a preço de banana!).

O bacalhau! Parece que a nossa expectativa é de que, no lugar onde se pesca bacalhau, ele seja deliciosamente preparado. Nós não provamos, mas ouvimos de companheiras do grupo que não era exatamente bom: parecia uma sopa de tomates com bacalhau. Nem deu vontade…

→ HOSPEDAGEM EM OSLO

O hotel escolhido para Oslo foi o Citybox Oslo, reservado pelo Booking. Ele tem uma nota muito boa e a escolha foi feita, basicamente, em função da localização e do preço (os hotéis em Oslo tem preços elevados).

Quando fomos fazer a reserva, tivemos um certo receio, porque é um hotel “sem recepção” e pensávamos no que fazer se precisássemos de algum tipo de informação ou ajuda. Lá mesmo no Booking, já informa que há pessoal de apoio à disposição, 24 horas por dia. Reservamos e tivemos uma grata surpresa: o check in feito em máquinas de autoatendimento é rápido, fácil e prático. A pessoa que fica no apoio pode ser chamada por uma campainha, que fica ao lado dos terminais de check in.

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O quarto é confortável, com espaço suficiente para duas pessoas; o banheiro tem piso aquecido e secador. A limpeza do quarto, quando chegamos, estava impecável. Quanto à limpeza, é importante lembrar que o hotel faz esse serviço apenas na chegada e saída do hóspede; e, se for necessária uma limpeza durante a hospedagem, ela é paga à parte. Nós ficamos três noites, em dois períodos separados, e a limpeza diária não fez falta.

O hotel não oferece café da manhã; mas dispõe, na área comum, de geladeira, micro-ondas, pia, mesas e cadeiras, além de uma máquina daquelas que vendem sanduíches, refrigerantes, iogurte; além de uma máquina de venda de café.

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Área comum do Citybox Oslo

A região do hotel é cheia de delicatessens e cafés que podem atender a quem não quiser ter trabalho; e, anexo ao hotel, existe uma pizzaria, onde os hóspedes têm desconto, que oferece café, pela manhã.

O hotel é muito seguro, porque pra entrar no prédio e pra acessar o elevador é preciso ter o cartão magnético que é a chave do quarto. Há serviço de guarda de bagagens, mas apenas na saída; na nossa segunda hospedagem, chegamos mais cedo que o horário do check in e, felizmente, nosso quarto já estava disponível, porque eles não guardam malas antes de ser registrada a entrada do hóspede.

A nossa hospedagem no interior da Noruega estava incluída no pacote que compramos pra buscar a aurora boreal; e sobre isto você pode ler mais no link:

PELO INTERIOR DA NORUEGA… E UM PEDACINHO DA FINLÂNDIA

→ TAX FREE

A Noruega tem sistema de tax free, que devolve aos turistas o imposto pago. A devolução é válida para compras acima de NOK315 e nas lojas que tenham a indicação “shop tax free”.

É importante solicitar, na loja, o formulário para devolução, que deve ser entregue, devidamente preenchido, nos pontos de reembolso, em portos e aeroportos, juntamente com o passaporte e o bilhete de saída da Noruega. Os produtos devem estar sem uso e disponíveis para inspeção; de forma que, se for despachá-los no check in, a solicitação de reembolso deve ser feita antes.

No Oslo Airport Gardermoen, o ponto de reembolso é no piso de embarque, próximo ao controle de acesso ao próprio embarque. O valor do imposto é devolvido em moeda local ou em crédito no cartão.

→ CÂMBIO

Uma das dúvidas que tivemos foi sobre que moeda levar, se euro, dólar ou reais.

Tinha lido em um post de um blog (que infelizmente não recordo qual), que a pessoa tinha conseguido boa cotação pro real.

Chegando lá, fizemos as contas e, de fato, comparando as cotações de real, dólar e euro, concluímos que valia a pena trocar em reais; principalmente considerando o que já pagamos de imposto pra comprar o dólar e o euro e a cotação com que os tínhamos comprado.

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Taxas de câmbio, em outubro/2017

Outra coisa que nos surpreendeu foi que a cotação do câmbio no aeroporto era equivalente à da cidade.

Então, acabamos trocando somente reais por NOK, que usamos pras despesas comuns; e pagamos o hotel e algumas outras despesas com cartão de crédito (ainda acreditamos que o que se paga de IOF é compensado pela cotação oficial do cartão e pela segurança de não viajar com muito dinheiro em espécie…)… lembrando que nosso pacote pro interior da Noruega havia sido comprado no Brasil e incluía hospedagem e transporte.

→ Você pode saber mais como foi a nossa viagem clicando nos links dos posts relacionados:

 A AURORA BOREAL (AS LUZES QUE NOS LEVARAM À NORUEGA)

A ELEGANTE CIDADE DE OSLO (E COMO A NORUEGA CRUZOU O NOSSO CAMINHO)

→ SITES LEGAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE OSLO E A NORUEGA

www.visitoslo.com

www.visitnorway.com

www.vistnorway.com.br

 

* Os preços informados foram de outubro/2017.

** Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.

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