NOVA YORK – COISAS PRA FAZER (COM POUCO DINDIM…)

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Manhattan vista do Brooklyn (#PraCegoVer. Fotografia de paisagem urbana. Na parte superior da foto, bem assim nas laterais, folhas cor de terra (do outono) fazem as vezes de moldura. Abaixo das folhas, na horizontal, a seguinte sequência: céu azul, sem nuvens. Mais abaixo, prédios de arquitetura moderna. A seguir, as águas do East River, com um barco ao longe. Após, um calçadão, ladeado por pequenas estacas de concreto, no qual caminham duas pessoas, uma de casaco azul e a outra de casaco preto e ambas de calça. E, por fim, um gramado verde. No canto inferior esquerdo da foto, em letras brancas, a inscrição @porquesomosdomundo. Fim da descrição.)

Nova York é das cidades que impressionam… a qualquer pessoa. É uma profusão de culturas, sotaques, diversidades, possibilidades… é preciso um pouco de organização e um pouco de “se deixar levar”, pra adentrar e compreender, ainda que de forma superficial, a sua grandeza.
A cidade não tem tempo… ou melhor, lá o tempo passa… e rápido… produto da sua intensidade, da sua generosa oferta de coisas a ver e fazer, que nossos olhos (e bolsos) de turista nem sempre tem condição de acompanhar.

Falando em bolsos… Nova York (especialmente Manhattan) não é uma cidade exatamente barata. Mas tem muita coisa legal que dá pra fazer “de graça”. Isso mesmo: sem gastar dindim com a atração, pagando apenas o transporte até ela! Então, pra ajudar a encontrar essas coisas e a fechar as contas da viagem, a gente resolveu fazer um post específico, listando atrações e passeios que podem ser feitos gratuitamente. Na lista, estão as que a gente já fez… e as que estão esperando, quem sabe, pra uma próxima oportunidade.
Então, anota aí!!!

Ah… a gente procurou fazer, mais ou menos, por região da ilha de Manhattan, pra facilitar a escolha e as possibilidades de juntar mais de uma atração num só passeio…Vamos lá!

⇒ EM MIDTOWN

– GRAND CENTRAL TERMINAL E GRAND CENTRAL MARKET
O Grand Central Terminal (estação de trens, metrôs e ônibus) possui uma infraestrutura que impressiona e faz dele a maior estação de trens do mundo: são 44 plataformas e 67 linhas ferroviárias!

Numa construção do início do século XX, a estação faz parte da história de Manhattan, tendo sido designado como Marco Histórico Nacional, para proteger sua estrutura original.

Estima-se que cerca de 750.000 pessoas passem pela estação todos os dias… e, ainda que você não vá pegar um trem (ou metrô), vale muito a visita, para apreciar a riqueza de detalhes da construção, a começar pelo seu teto, com uma belíssima pintura que reproduz um céu estrelado.

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Interior da Grand Central Station

Próximo ao balcão de informações, está o famoso relógio de quatro faces.

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A estação tem uma curiosidade: ao descer a rampa para o piso inferior, você estará na Whispering Gallery, a galeria do sussurro. Devido à arquitetura da cúpula é possível que uma pessoa sussurre em uma das extremidades do arco e seja ouvida por outra pessoa no final do arco, que fica quase 15 metros de distância, mesmo com o barulho das outras pessoas no local.

Muito mais do que uma estação, o local tornou-se, com o passar do tempo, um complexo comercial e gastronômico, com 68 lojas, 35 restaurantes (como Magnolia Bakery e Shake Shack) e um mercado conhecido como Grand Central Market, considerado um dos mais interessantes de Nova York.

 

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Grand Central Market

Do lado de fora, na fachada principal, aproveite para fotografar e admirar a linda escultura “Transportation”, com o maior relógio de vidro da marca Tiffany do mundo.
Pra conhecer detalhes da história do Grand Central Terminal, é oferecido um tour com guia especializado, com aproximadamente uma hora de duração. O tour guiado é pago e deve ser previamente reservado. Mas o acesso do público à Estação é gratuito.

O Grand Central Terminal está aberto diariamente e a entrada principal fica na 89 E 42nd St. Mais informações no site.

 

BRYANT PARK

É um dos parques mais frequentados de Nova York, justamente pela sua localização: entre a Quinta e a Sexta Avenidas e entre as ruas 40th e a 42nd. Fica perto de outros pontos turísticos importantes como o Empire State Building e a NY Public Library.

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Feirinha de Natal do Bryant Park

Tem Wi-Fi gratuito e, nas ruas ao redor, lugares pra comer. Nos meses mais quentes, recebe atrações como festivais de música e exibição de filmes, além de ser um ótimo local pra caminhar ou, simplesmente, relaxar.

No inverno, é montado uma pista de patinação, que vem acompanhada de uma decoração natalina especial, além de uma feirinha com comidas gostosas, produtos natalinos e presentes fofinhos.

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Mais informações no link.

 

NY PUBLIC LIBRARY

Situada no mesmo quarteirão do Bryant Park, voltada para a Quinta Avenida, e inaugurada em 1911, é um templo do conhecimento. É uma das maiores bibliotecas do mundo, contando com mais de 50 milhões de itens, entre livros, documentos e outros. No edifício belíssimo, em estilo palaciano, com pinturas e esculturas, destaca-se a sala de leitura, ricamente decorada, onde impera o silêncio e a concentração, que se opõem ao burburinho das avenidas que circundam o prédio.

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Main Reading Room, na NY Public Library

Na frente da biblioteca, dois leões de mármore chamados Patience and Fortitude (Paciência e Fortaleza); e, na entrada, os visitantes são recebidos por seis estátuas do escultor Paul Wayland Bartlett, criadas para representar os seis assuntos mais presentes em uma grande biblioteca: filosofia, poesia, história, romance, drama e religião. A entrada é gratuita e funciona diariamente.

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NY Public Library

Mais informações no link.

 

SAINT PATRICK’S CATHEDRAL
A maior catedral católica dos Estados Unidos, foi construída entre 1858 e 1878, em estilo neo-gótico, e inaugurada em 1879. Nela, destacam-se suas torres grandiosas, de quase cem metros de altura, que, além dos mais de três mil painéis e setenta e cinco vitrais, fazem dela um ponto turístico interessante, pra ser conferido durante o passeio pela Quinta Avenida (entre as ruas 50th e 51st).

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Pela sua localização, a catedral contrasta com a modernidade dos prédios ao redor. No seu interior, é interessante ver a escultura de La Pietà, uma representação da Virgem Maria, que se encontra ao lado da Lady Chapel.

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A catedral funciona diariamente e tem acesso gratuito; oferecendo, ainda, tours guiados, também gratuitos. Mais informações no link.

 

– MADISON SQUARE GARDEN
O MSG é um templo da diversão em NY. A arena recebe além de competições esportivas, como jogos de basquete e hóquei no gelo, grandes shows artísticos.
É um local grandioso, com capacidade para 20 mil pessoas em jogos de basquete. Falando em jogos, eles não se resumem à competição em si, são um verdadeiro espetáculo… até quem não gosta (ou não entende) do esporte vai apreciar! As mais famosas equipes de basquete fazem “espetáculo” lá!
O MGS fica ao lado da Penn Station, uma das principais estações de metrô de NY. E vale dar uma passadinha, mesmo que não seja pra um evento… o hall de entrada é belíssimo e tem acesso livre!
Informações sobre a agenda no link.

 

ENTRE DOWNTOWN E MIDTOWN

– CHELSEA MARKET
É um mercado delicioso que fica em pleno Meatpacking District (75 9th Ave, entre a 15th e 16th Street).
No local, até 1922, funcionava a sede da National Biscuit Company, conhecida como Nabisco e onde foi produzido, pela primeira vez, o famoso biscoito Oreo. Depois de fechada a fábrica, o espaço ficou abandonado, sendo reformado nos anos 90, para se tornar o mercado incrível de hoje.

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Assim é que, em 1996, mantendo a linha de tijolinhos dos tradicionais prédios do bairro e com decoração rústica, foi aberto o mercado, com diversos lugares para comer e beber, como padarias, cafés e restaurantes.
Mas o Chelsea Market não é apenas comida: também tem lojas de roupas, brechós, lojas pop up, shows e muito mais!

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Funciona todos os dias.
Uma dupla perfeita, para esta visita “gourmet”, é combinar com uma caminhada pelo High Line, que fica bem perto.
Mais detalhes no site.

 

– HIGH LINE
O High Line é um parque público construído numa antiga linha ferroviária elevada, do lado oeste de Manhattan.
O viaduto foi aberto em 1934 como uma passagem suspensa de trens de transporte de mercadorias. Foi desativado para essa finalidade em 1980. Empresários e proprietários de imóveis queriam demoli-lo, mas um grupo de moradores brigou na justiça para dar a ele outra ocupação. Assim, em 1999, surge a organização sem fins lucrativos “Friends of the High Line”, para defender a preservação e utilização do local como um parque aberto ao público, tal qual é hoje.
O High Line vai desde a rua Gansevoort, no Meatpacking District, até a 34th Street, entre as avenidas 10th e 12th.

É uma caminhada bastante interessante, com diversos pontos pra sentar e observar a cidade, o paisagismo, a arquitetura moderna dos edifícios ao redor, arte urbana, grafites… rola até pôr do sol…

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Arte do brasileiro Kobra, ao longo do High Line

Como é um elevado, há pontos para acesso ao parque a cada duas a três ruas; sendo os acessos com elevador na Gansevoort and Washington Street, 14th Street, 16th Street, 23rd Street e 30th Street e com rampa na 34th Street and 12th Avenue.

Você pode caminhar o parque todo ou apenas uma parte dele, usando esses pontos de acesso. Mas é bom lembrar que a dupla com o Chelsea Market é perfeita! Então pense em chegar ou sair do parque por um acesso próximo ao mercado.
Os horários de funcionamento do parque variam ao longo do ano. Melhor checar no site

 

– CHINATOWN

O bairro reúne a maior (senão, uma das maiores) comunidade de chineses, fora do oriente.
O melhor acesso ao bairro é pela estação Canal Street, do metrô. Mott Street é considerada a principal rua, o coração de Chinatown, que, junto com a Canal Street e a Orchard Street são das ruas mais interessantes.
O bairro tem diversos pontos de interesse, como a Kimlau Square, o Manhattan Bridge Arch and Colonnade, o Columbus Park (onde se veem pessoas praticando Tai Chi), o Museum of Chinese in America (que conta a história dos chineses nos Estados Unidos, retratando aspectos da vida dos chineses nos Estados Unidos e ajudando a entender o processo de imigração).

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Columbus Park

No bairro também está o mais antigo templo budista dos Estados Unidos e de Nova York: o Temple Mahayana (Eastern States Buddhist Temple of America), que encanta pela sua grandiosidade. Aos finais de semana, acontecem as cerimônias religiosas aberta ao público (64 Mott Street).

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É um passeio pra fazer caminhando, admirando as ruas, os letreiros… dá a sensação de não se estar nos Estados Unidos.
E se a ideia for procurar por bugigangas e produtos “genéricos”, lá também tem.

 

– UNION SQUARE
É uma praça localizada entre as ruas 14th St e 17th St, ao longo da Park Avenue.
Nela acontece a Union Square Greenmarket, uma feira que vende flores, frutas e verduras frescas e orgânicas, além de outros produtos locais. A feira acontece às segundas, quartas, sextas e sábados.
Ao redor da praça, há uma enorme quantidade de lojas e restaurantes. Entre os restaurantes, o destaque fica por conta do Max Brenner e Union Square Café; e, para as compras, Best Buy, Forever 21, Whole Foods Market, Burlington, Duane Reade e outras. Na Union Square fica o “relógio” mais estranho de NY – o Metronome. Ele fica no topo de um prédio e quem o observa encontra dificuldade de entender, porque ele mostra 15 dígitos. Mas a ideia é essa: os números se dividem em dois grupos. Os oito primeiros dígitos mostram hora, minutos, segundos, décimo de segundos. O segundo grupo (com sete dígitos) mostra quanto tempo falta até a meia-noite… mas esse segundo grupo deve ser lido da direita para esquerda. É, no mínimo, curioso!

 

– WASHINGTON SQUARE
O parque marca o início (ou o final) da 5ª Avenida e é um dos mais frequentados pelos novaiorquinos. Fica em do Greenwich Village e tem duas construções que são suas marcas: George Wasghinton Arch e a fonte.
O arco foi inaugurado em 1892, para celebrar o centenário do início da presidência de George Washington. Tem mais de 23 metros de altura e é uma imitação do Arco do Triunfo, de Paris.

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Há sempre artistas de rua no parque… e há muitos lugares para jogar, por isso muitas pessoas vêm a este parque para jogar xadrez.

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Na praça fica ainda a chamada “árvore do enforcado Hangman’s Elm”. Apesar do nome, seu interesse vem do fato de ser a árvore mais antiga em Nova York, com mais de 300 anos. Ela tem uma placa, que ajuda a reconhecê-la.

 

⇒DOWNTOWN

– BATTERY PARK
O nome “Battery”, que significa bateria em português, vem das baterias de artilharia, que foram ali postas para proteger a cidade, tempos atrás.
O parque tem uma escultura nomeada como “The Sphere”, feita com 22 toneladas de bronze, em homenagem às vítimas do ataque de 11 de Setembro. A escultura ficava na praça interna do World Trade Center.
Situado na margem do Rio Hudson, no extremo sul da ilha de Manhattan, é de lá que saem as balsas pra Estátua da Liberdade. Lá também está o Castle Clinton, que foi a primeira estação de triagem de imigrantes da cidade de Nova Iorque (e é onde hoje se vendem os ingressos para as balsas que levam à Estátua da Liberdade).

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Do parque, é possível contemplar a baía de Nova York, o que faz dele um bom local pra assistir ao pôr do sol.

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É bem fácil chegar até ele, pois há três estações do metrô próximas: Whitehall St, Bowling Green e a South Ferry Loo.

 

– WALL STREET
Wall Street é uma rua que corre em Downtown Manhattan. É o coração histórico do Distrito Financeiro de Nova Iorque e onde está a Bolsa de Valores, a mais importante do mundo!
O nome da rua espalhou-se pela região, por assim, dizer, de forma que hoje é sinônimo do mais importante centro comercial e financeiro do mundo, em cujas ruas e calçadas circulam representantes de grandes empresas no mundo inteiro.
Além do prédio da New York Stock Exchange (Bolsa de Valores), outros destacam-se na área de Wall Street. Entre eles, o Federal Hall, construído para servir de primeira sede da república e onde George Washington tomou posse como presidente americano. No local, funciona um museu que conta a história da revolução e da independência.

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Federal Hall

Outro ponto de atração da região de Wall Street, é o Charging Bull. O touro de bronze de 3 toneladas, que simboliza o poderio da Bolsa de Valores de Nova York. Reza a lenda que segurar nos testículos do bicho é garantia de fortuna. A fila é sempre grande!

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Bowling Green Park, do ladinho do Charging Bull

Ainda na região de Wall Street, fica a Trinity Church, uma igreja anglicana quase tão antiga quanto a cidade de Nova York. Ela foi construída no século XVII; foi destruída e reconstruída algumas vezes, e hoje é um chama a atenção pelo contraste com a modernidade urbana do entorno.

 

– MEMORIAL SEPTEMBER 11th
Memorial e museu construídos no local onde ficavam as torres do World Trade Center, destruídas nos ataques de 11 de setembro de 2001.
O memorial é formado de duas enormes “piscinas”, cercadas por árvores. Os nomes das vítimas dos ataques estão gravados na estrutura de bronze que cerca as “piscinas”.

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Está aberto ao público desde 11 de setembro de 2011 e é de livre acesso. O Museu tem acesso pago. Informações no site.

Ao lado do Memorial está o Oculus, como é chamada a estação de trens do Path do One World Trade Center. O projeto futurista é do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

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Oculus

A estação Oculus é também um shopping center: Westfield Mall, que abriga mais ou menos 100 lojas e restaurantes, em suas laterias.

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Interior do Oculus

Além disso, dá acesso a linhas de metrô e trem, chegando inclusive a New Jersey.

 

– STATEN ISLAND FERRY
É um serviço de balsa de passageiros, que opera entre Manhattan e Staten Island. A balsa parte de South Ferry, no extremo sul de Manhattan. É um transporte gratuito, da prefeitura de NY.

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Saída do Ferry pra Staten Island

No trajeto de ida e volta de Staten Island, o Ferry passa em frente à Estátua da Liberdade; é isso que faz dele um passeio legal. Pode não passar tão perto como nos passeios pagos, mas a vista é privilegiada sim. E, além da Estátua, a travessia dá uma vista incrível para o skyline de Manhattan.

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Pra ir é bem simples: o terminal do Staten Island Ferry em Manhattan fica na 4 Whitehall St, acesso pelas linhas 1, 4, 5, J, Z e R do metrô, bem ao lado do Battery Park. Chegando lá, é só esperar a balsa (tem sempre muita gente esperando). Abriu o portão, é só embarcar. E, assim que entrar na balsa, vá para o lado de fora (lado direito, na ida), pra poder apreciar a vista e ver a Estátua. Quando o barco chega em Staten Island, todos os passageiros devem desembarcar. Daí, se já quiser voltar, é só seguir para o portão de embarque e pegar o Ferry de volta pra Manhattan.

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Volta do Ferry pra Manhattan

Agora, porém, existe um outro motivo (que pode implicar em algum gasto: $$) pra não retornar imediatamente a Manhattan: em 15 de maio de 2019, começou a funcionar, em Staten Island, o “Empire Outlets”, o primeiro outlet de NY, pra fazer a alegria dos que querem umas comprinhas… ou simplesmente passear pelo local. O site do outlet tem mais detalhes.
Última informação: a balsa pra Staten Island funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana; com frequências que variam de 20 a 30 minutos. Informações no site.

 

– BROOKLYN BRIDGE
A ponte sobre o East River, ligando Manhattan ao Brooklyn, tem pouco menos de 2km de extensão.
Atravessar a ponte significa contemplar vistas incríveis do skyline de Manhattan (dá até pra ver a Estátua da Liberdade) e do Brooklyn.
A travessia dura cerca de quarenta minutos… mas depende do ritmo da caminhada e das paradas pra fotos. São sempre muitas!

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Pra cruzar a ponte sentido Manhattan-Brooklyn, é só pegar o metrô linha Verde, trens 4, 5 ou 6, até a estação Brooklyn Bridge City Hall. Ao descer da estação, você vai localizar a ponte; aí é só seguir as placas.
Além da linda vista da travessia, o Brooklyn também reserva suas atrações.
Uma das mais gostosas é o Brooklyn Bridge Park, que fica na região conhecida como “D.U.M.B.O – Down Under Manhattan Bridge Overpass”. O parque é uma delícia pra caminhar e dentro dele existe até um carrossel, chamado Jane’s Carousel.

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Ah… o local é muito lindo no pôr do sol…
Pra chegar ao parque, ao terminar de cruzar a ponte, vire à direita na Prospect Street; depois, vire a direita na Old Fulton Street e logo vai ver o parque. A Old Fulton Street (caminho para o parque) tem várias opções gastronômicas.
Informações no site.

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Brooklyn Heights Promenad

Do lado do Brooklyn Bridge Park, fica o Brooklyn Heights Promenade, outro parque, na direção sul, também com vistas lindas e muitos banquinhos pra sentar e admirar o skyline de Manhattan (foto que abre esse post).
Pra voltar, a gente fez tudo de novo. Voltou a pé. Mas existem outras opções: metrô e balsa.

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Atravessando a Brooklyn Bridge, de volta pra Manhattan

Se preferir fazer o trajeto contrário, sentido Brooklyn-Manhattan, pegue o metrô, linha A ou C para High St., no Brooklyn. A partir da estação, é só seguir as indicações para Brooklyn Bridge. A entrada para a ponte está na Washington Street.

 

⇒ UPPER MANHATTAN

– CENTRAL PARK
O parque é um ícone de nova York, que fica no meio de Manhattan, entre a 59th Street e a 110th Street e da Fifth Avenue até a 8th Avenue. Sua área é maior que a do principado de Mônaco.
Um oásis em meio à agitação de Manhattan, o Central Park oferece diversas atrações e pode ser percorrido a pé, de bicicleta… O parque é lindíssimo e vale muito caminhar por ele. Mas não se iluda: é impossível conhecer todo. Escolha uma parte e divirta-se!

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Algumas atrações do parque: Belvedere Castle (um castelo, que proporciona lindas vistas); Strawberry Fields (uma homenagem a John Lennon, que foi assassinado em frente ao prédio onde morava – o Dakota Building – perto do Central Park); The Great Lawn (um enorme gramado, que vai da 79th Street até a 86th Street); Central Park Zoo; além de diversos outros locais e atrações.

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IMG_1631Ao longo do Central Park, existem diversas estações de metrô, pra escolher a que fica mais próximo dos lugares que se quer visitar. Dentro do parque não tem muitas opções pra comer.
Informações no  site.

Do ladinho do Central Park, estão o Museu de História Natural; o MET – Metropolitan Museum; e o Guggenheim Museum; todos com ingresso pago, mas que valem a visita!

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– ROOSEVELT ISLAND – FRANKLIN D. ROOSEVELT FOUR FREEDOMS PARK
A Roosevelt Island é uma ilha residencial no meio do East River. Você pode chegar lá de metrô, mas o grande barato é ir de bondinho, o Roosevelt Island Tramway.

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Ele sai de uma estação localizada na Second Avenue, entre a 60th Street e a 59th Street. A estação de metrô mais próxima de onde sai o bondinho é a Lexington Av/59 St, linhas N, R e W. O passe para o bondinho é feito com o Metrocard (ao preço de um ticket do metrô).
A travessia é linda, com vista para o East River e para a Queensboro Bridge.

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Ao chegar na Ilha, caminhe em direção à ponta sul (pra o seu lado esquerdo, se você está de frente pra Manhattan). O trajeto tem vista belíssimas para o East River e dá pra ver prédios como o Chrysler Building, Empire State, o prédio da ONU e até o One World Trade Center. Na ponta mesmo da Ilha, você chega ao Franklin D. Roosevelt Four Freedoms Park, um parque construído em homenagem às quatro liberdades anunciadas por Franklin Roosevelt, em seu discurso ao Congresso americano em 1941: liberdade de expressão, liberdade religiosa, liberdade de viver sem penúria e liberdade de viver sem medo. Fica aberto das 9 às 19h e está fechado às terças. O parque é gratuito e conta com banheiros públicos e bebedouros.

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Franklin D. Roosevelt Four Freedoms Park

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Com um pouco mais de tempo e disposição, dá pra ir até a ponta norte, onde está o Lighthouse Park, com outras vistas fantásticas, incluindo um farol.

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Lighthouse Park

Próximo da estação do bondinho, em direção ao norte, um pequeno comércio garante opções pra comer.
Há ônibus vermelhos gratuitos que circulam na ilha, o que pode ser uma boa se você cansar de caminhar, ou quiser caminhar menos. Eles tem uma parada em frente a estação do bondinho (Informações no site).

 

– HARLEM
Uma experiência interessantíssima é assistir a um culto, em uma das igrejas protestantes, espacialmente por causa da música. Entre as pregações e orações, sempre muita música gospel, que enche o ambiente.
Algumas dessas igrejas estão no Harlem. Então, é só buscar a localização e o horário, e rumar pra lá. Nós conhecemos, num domingo pela manhã, a First Corinthian Baptist Church (1912 Adam Clayton Powell Jr Blvd – site para informações). A curiosidade turística tem aumentado, formando filas à entrada, antes dos cultos. Melhor chegar com antecedência.

 

⇒ DOS LUGARES QUE AINDA NÃO FOMOS, MAS QUEREMOS IR…

– THE VESSEL
A construção é uma verdadeira obra de arte, de cobre e aço, assinada por Thomas Heatherwick. Fica no Hudson Yards, que está localizado próximo à região do High Line; complexo que conta ainda com um shopping de luxo, com mais de 100 lojas, um observatório panorâmico (com inauguração prevista para 2020) e sabe lá mais o que…
No The Vessel, são 154 lances de escadas interconectados… 80 plataformas e quase 2500 degraus, na estrutura que lembra uma colmeia de abelhas.
Como não estivemos no local, não temos fotos… mas você pode conferir o projeto nesse link.
A entrada para o Vessel é gratuita. A melhor opção é mediante agendamento prévio no site, que é liberado com apenas duas semanas de antecedência; a cada dia, às 8h da manhã, um novo dia de agendamento é liberado. Agendamento no site.
Outra opção é tentar presencialmente, a partir das 09h30 da manhã, no próprio local. Mas, por ser uma atração nova, as filas podem ser longas…
Após a entrada, não há um tempo limite para visitação. Funcionamento de segunda a sábado, das 10h às 21h e domingos das 11h às 19h, segundo informações do próprio site.

 

– TRYRON PARK
Mais uma criação do magnata Rockfeller, com projeto original é do arquiteto Frederick Law Olmsted Jr., filho do idealizador do Central Park, está localizado ao norte de Manhattan, em cima de um penhasco, na margem do rio Hudson.
O parque, além de muita área pra caminhar (são oito milhas de trilhas), com vistas belíssimas do Rio Hudson e da George Washington Bridge; tem um jardim, com mais de 500 espécies de plantas, restaurante e marina.
A maneira mais fácil de chegar é pegando a linha A (azul) uptown, em direção a Inwood e descer na Estação da 190th.

A grande atração do parque é a presença de um castelo medieval em plena Manhattan: o prédio onde funciona o museu The Cloisters, parte integrante do Metropolitan Museum of Art, com um acervo de mais de 5000 peças medievais. O museu tem entrada paga (que custa U$25 por adulto e dá acesso também ao MET… atenção! O “pay what you wish” atualmente só é valido para residentes em NY).

Funcionamento do The Cloisters: de março a outubro, das 10h às 17h15; de novembro a fevereiro, das 10H às 16h45; aberto todos os dias da semana.

 

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* Este não é um post patrocinado. O espírito do blog é de narrar histórias e experiências, de forma que esse escrito reflete unicamente a opinião dos autores.

** Fotos de viagens realizadas em 2013, 2016 e 2018.

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